terça-feira, 30 de novembro de 2010

terça-feira, 30 de novembro de 2010
Esses dias têm sido incríveis. Uma coisa boa atrás da outra, uma descoberta avassaladora em meio a um turbilhão de idéias. Em junho deste ano, acabei sendo demitida por um motivo fatídico e mesmo com dois filhos pra criar, ao invés do desespero, uma calma e alegria pungente tomaram conta de mim. Pela primeira vez em muito tempo pude dormir até mais tarde, brincar com meus filhos sem hora para parar. Pude ter tempo pra organizar a bagunça e ler livros que estavam pendentes na minha estante já há bastante tempo. 

De tudo isso, além é claro de ter mais tempo para meus filhos, a coisa que mais me deu prazer foi ter tempo para escrever. A paixão pela literatura é algo que me acompanha desde sempre e ter tempo para criar me trouxe uma energia nova, uma espécie de avivamento. Como forma de unir o util ao agradável enviei alguns contos para concursos literários e entreguei nas mãos de Deus. A primeira resposta veio nessa sexta a noite, quando passeando pelo google, tive acesso ao resultado de um dos concursos que participei. O meu livro, logo o meu livro foi escolhido para ser premiado e lançado.

Primeiro veio o pulo, o sorriso, a lágrima. Depois a reflexão, a inquietude, a confirmação.Por várias vezes evitei escrever por acreditar que ninguém nunca encontraria sentido em algo meu. Mas a aquarela do destino veio colorir o meu opaco pensamento.
Se felicidade tem tradução, eis que ela se traduz em meu peito agora.
Sei que não é por que terei um livro publicado nas prateleiras de uma livraria que as coisas mudarão de uma hora para outra, mas pensar que tenho hoje a oportunidade de levar às pessoas aquilo que penso e compartilhar minhas idéias com o outro, já me faz um bem danado.

Agora é agradecer muito ao Papai do Céu e esperar para sentir o cheirinho das páginas do meu novo filho.
Bjs!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

22 de novembro

terça-feira, 23 de novembro de 2010

 Fato curioso o de ontem. Logo cedo tomando meu café, leio o costumeiro jornal de todas as manhãs. No cantinho esquerdo leio a notícia de uma palestra que iria rolar a noite em uma livraria da cidade. Me animei. O assunto da palestra me interessou bastante.  Algo como a difusão da literatura na internet, a ploriferação dos blogs.
Me arrumei  e às 19horas em ponto cheguei ao local marcado. Pra minha surpresa, encontrei  a sala praticamente vazia, com exceção do palestrante e de alguns colegas do mesmo. Fiquei pasma. Como pode? É incrível que com tanto blog na internet, com tanta gente escrevendo no mundo, ninguém se interesse em aprender mais, em compartilhar experiências. Incrível como o jovem passa o dia no orkut, as noites no MSN e não se dispõe a abrir um jornal e se informar sobre coisas úteis no Universo.
 Como pode o povo reclamar tanto da falta de apoio à cultura, se quando os locais são abertos e os profissionais se dispõem a fazer eventos desse tipo, com entrada Gratuíta,  as pessoas simplesmente não aparecem? Protesto,  não pode.
Pra finalizar a noite, acabei indo assistir – “Um parto de viagem”.  Uma comédia americana daquelas que você não tira proveito algum para o seu intelecto, mas que te faz rir do inicio ao fim.  
PS:. O cinema estava lotado.

domingo, 21 de novembro de 2010

domingo, 21 de novembro de 2010

domingo, 14 de novembro de 2010

14 de Novembro

domingo, 14 de novembro de 2010
O título, a data. A data, atípica. Atipico, o tempo. Hoje, bem que poderia ter sido diferente, mas não foi. Melhor assim, gotas de realidade sempre me satisfazem mais que espamos de fantasia. Todos buscam dizer, se revelar... e eu, porquê não consigo me traduzir? Me narrar para quem, quem está do outro lado da tela, querendo me ouvir apenas? A data, tormento. O dia era pra ser belo, feliz, daqueles que a gente guarda na caixinha de boas lembranças ... não foi ( estou me tornando repetitiva, eu sei ). Diante do tédio, me repito, me torturo.
Manhã nublada, tarde silenciosa, noite vazia. Os minutos passaram lentos, o dia ainda existe. 14 de novembro não sucumbe, não morre. Não morre.

Estou apática, pensando nas coisas chatas e singelas da vida. Meio patética, um tanto romantica, muito melancólica, sempre distante.

A quem possa interessar ... volto em breve.
 
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